A armadura de Deus

Lições da Bíblia

“A realidade do grande conflito e o fato de que estamos numa batalha literal contra um inimigo real (Ef 6:11) são revelados pelo uso que Paulo fez de figuras alusivas à guerra, em Efésios 6.”

“4. Leia Efésios 6:11-17. O que esses versos dizem sobre o fato de que batalha é muito real e pessoal?”1 “11 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; 12 porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. 13 Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. 14 Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. 15 Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; 16 embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. 17 Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;1 (Efésios 6:11-19 ARA)2. “Precisamos usar a armadura, um instrumento pessoal de defesa. Cada parte da armadura é fundamental para que a pessoa seja protegida contra as ciladas do mal. Nessa luta, precisamos também atacar as forças do mal e anunciar aos oprimidos sobre a vitória de Jesus.1

“O que conta não é a função das várias peças da armadura, mas o que essas peças representam. Note que Paulo enfatizou que precisamos usar toda a armadura, não só determinadas partes dela. Ao fazer isso, permaneceremos inabaláveis [‘ficar firmes’ ou ‘permanecer de pé’] (Ef 6:13), uma metáfora usada na Bíblia para descrever inocência no julgamento (ver Sl 1:5). Em outras palavras, seremos vitoriosos.”1

“O que segura toda a armadura no lugar é o cinto, usado como metáfora da verdade (Ef 6:14). Assim, a verdade é o que mantém no lugar todas as nossas defesas espirituais. Muitas vezes Jesus falou sobre a verdade (Jo 1:14, 17; 4:24; 8:32; 14:6). A seguir vem a couraça da justiça (Ef 6:14); ‘justiça’ é outra palavra-chave nos discursos de Jesus (por exemplo: Mt 5:6, 10; 6:33). No Antigo Testamento havia a compreensão de que a justiça defendia a imparcialidade e assegurava que todos fossem tratados de maneira correta.”1

“Os calçados militares (Ef 6:15) representam o evangelho da paz, uma expressão tomada de Isaías 52:7, que fala sobre as pessoas andando grandes distâncias para avisar àqueles que estavam no cativeiro que Jerusalém havia sido reconstruída e que Deus havia restaurado a liberdade de Seu povo. É outra maneira de dizer que parte da luta contra o mal consiste em informar às pessoas que Deus já venceu a batalha, e que elas podem, agora, viver em paz consigo mesmas, com os outros e com Deus.”1

“O escudo da fé (Ef 6:16) impede que ‘dardos inflamados’ atinjam o alvo e causem grande destruição. O capacete da salvação (Ef 6:17) é paralelo à coroa que Jesus compartilha conosco (Ap 1:6; 2:10), e a espada do Espírito (a Palavra de Deus) é nossa única arma de defesa, que deve ser usada como Jesus a usou quando tentado pelo diabo (Mt 4:4, 7, 10).”1

“A armadura precisa ser completa. O que isso nos diz sobre nossa total dependência de Deus no grande conflito? Como ter certeza de que nenhuma parte do nosso corpo está desprotegida?”1

Quarta-feira, 02 de março de 2016. Saiba mais, ouça o Comentário em áudio  da Lição da Escola Sabatina (LES) ou se pref//8ça um Curso Bíblico.

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1 LIÇÕES da escola sabatina. Rebelião e redenção. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, n. 484, Jan. Fev. Mar. 2016. Adulto, Professor.

2 BIBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no Brasil. 2. ed. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

A necessidade de usar a armadura

Lições da Bíblia.

“Em Efésios 6:12, Paulo descreveu a vida cristã como uma luta. Observe que ele usou o plural. A passagem diz, literalmente: ‘nossa luta não é contra o sangue e a carne’. Todo cristão é retratado nesse quadro. No verso 13, ele exorta seus leitores no sentido de que se revistam de toda a armadura de Deus. É com a armadura de Deus que devemos nos equipar, e ela está disponível para nosso uso. Paulo começou o verso com a palavra ‘portanto’, sugerindo que, tendo em vista a natureza do conflito, essa armadura é necessária. Paulo descreveu a forma pela qual o cristão deve estar armado usando o exemplo de como um soldado romano se equipava para a batalha.”

“1. Que parte da armadura mostra que essa luta não apenas envolve cada cristão, mas exige o engajamento pessoal de todos? O que significa o fato de que você deve se empenhar nessa luta?” “Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, e calçando os pés com a preparação do evangelho da paz, tomando, sobretudo, o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;” (Efés. 6:13-17). “Toda a armadura indica a necessidade de envolvimento na luta: cinto (verdade), couraça (justiça), proteção para os pés (esperança do evangelho), escudo (fé), capacete (salvação) e a espada (Bíblia Sagrada).”

“A palavra traduzida como ‘luta’, originalmente se referia ao combate corpo a corpo, porém, mais tarde, foi aplicada a outros tipos de luta. Certamente, o apóstolo não tinha em mente uma luta física contra os demônios, mas o uso dessa palavra em Efésios aponta claramente para uma individualização da luta.”

“Embora num contexto diferente do que está sendo considerado aqui, a parábola das dez virgens, em Mateus 25:1-13, fala da questão do envolvimento pessoal nos assuntos espirituais. Ellen White aplica as condições espirituais das cinco virgens à descrição de Paulo de uma classe de pessoas que, no tempo do fim, têm ‘aparência de piedade’, mas negam ‘a eficácia dela’ (2Tm 3:1-5, RC). ‘Essa é a classe que, em tempo de perigo, é encontrada bradando: Paz e segurança! Acalenta seu coração em sossego, e não sonha com o perigo. Quando desperta de sua indiferença, discerne sua pobreza, e roga a outros que lhe supram a falta. Em assuntos espirituais, porém, ninguém pode remediar a deficiência de outros’ (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 411, 412).”

“Há muitas coisas que somente você pode fazer por si mesmo (por exemplo, ninguém pode comer por você). Como você pode aplicar esse mesmo princípio à sua preparação para o conflito espiritual em que estamos envolvidos?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – domingo 11 de novembro de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF