Histórias de amor

Lições da Bíblia.

“Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Com amor eterno te amei; também com amável benignidade te atraí” (Jr 31:3, RC).

“Pensamento-chave: Como devemos entender o lado amoroso de Deus?”

“Deus criou os seres humanos com uma imensa capacidade de dar e receber amor.”

“O amor é, talvez, o atributo de Deus lembrado com mais facilidade. De fato, não podemos superestimar o amor de Deus, nem esgotar sua profundidade. Mas talvez haja um aspecto de Seu profundo amor que não é devidamente considerado, isto é, Deus como romântico.”

“Para ter uma perspectiva adequada da natureza romântica de Deus, precisamos lembrar, em primeiro lugar, do período de tempo apresentado na Bíblia. Este livro abrange milhares de anos da história humana, desde o primeiro dia deste mundo até o último, pelo menos antes de sua renovação. E como todos os livros de história, a Bíblia como um todo contém relatos sobre reis e rainhas, guerras, planos de batalha e intriga política.”

“Nenhum livro de história, no entanto, registra tudo que aconteceu. O mesmo é verdade em relação à Bíblia. Não se encontra um registro histórico exaustivo com a ampla extensão de tempo que a Bíblia abrange. Muitas coisas, é claro, foram omitidas. O mais interessante, porém, é que Deus incluiu romances afetuosos no registro histórico que Ele inspirou os profetas a escrever. A pergunta é: Por que o Senhor incluiu esse tipo de histórias de amor, histórias de romance no que é, em grande parte, um livro de história? Isso nos diz algo sobre a natureza de Deus e sobre a importância que Ele dá ao romance? Nesta semana, estudaremos por que essas histórias estão incluídas e o que podemos aprender com elas.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sábado 17 de março de 2012. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Cumprindo toda a lei (Gl 5:13-15)

Lições da Bíblia.

“5. Como você concilia os comentários negativos de Paulo sobre ‘guardar toda a lei’ (Gl 5:3) com sua afirmação positiva de que ‘toda a lei se cumpre’ (Gl 5:14)? Compare Rm 10:5; Gl 3:10, 12; 5:3 com Rm 8:4, 13:8; Gl 5:14.” “De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei.” (Gál. 5:3) “Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Gál. 5:14).

“Ora, Moisés escreveu que o homem que praticar a justiça decorrente da lei viverá por ela.” (Rom. 10:5). “Todos quantos, pois, são das obras da lei estão debaixo de maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas escritas no Livro da lei, para praticá-las.” (Gál. 3:10). Ora, a lei não procede de fé, mas: Aquele que observar os seus preceitos por eles viverá.” (Gál. 3:12). “De novo, testifico a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei.” (Gál. 5:3).

“a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.” (Rom. 8:4). “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei.” (Rom. 13:8).Porque toda a lei se cumpre em um só preceito, a saber: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Gál. 5:14).

“A diferença está nos motivos: O legalista guarda a lei de forma certa pelo motivo errado: alcançar a salvação; o cristão cumpre a lei da forma certa pelo motivo certo: a fé que atua pelo amor.”

“Muitos têm visto o contraste entre os comentários negativos de Paulo sobre ‘guardar (poiêsai, em grego) toda a lei’ e suas afirmações positivas de que ‘toda a lei se cumpre (plêroutai em grego)’ como paradoxal. Mas de fato não são. A solução está no fato de que Paulo, intencionalmente, usou cada frase para fazer uma importante distinção entre duas formas diferentes de definir o comportamento cristão em relação à lei. Por exemplo, é significativo que, quando Paulo se referiu positivamente à observância cristã da lei, ele nunca descreveu isso como ‘guardar a lei’. Ele reservou essa frase para se referir exclusivamente ao comportamento equivocado dos que viviam sob a lei e tentavam obter a aprovação de Deus ‘guardando’ o que a lei ordena.”

“Isso não significa que os que encontravam a salvação em Cristo não obedeciam à lei. Nada poderia estar mais longe da verdade. Paulo disse que eles ‘cumpriam’ a lei. Ele quis dizer que o verdadeiro comportamento cristão é muito mais do que a obediência exterior de apenas ‘guardar’ a lei; é ‘cumprir’ a lei. Paulo usou a palavra cumprir, porque ela vai muito além de simplesmente ‘fazer’. Esse tipo de obediência está enraizado em Jesus (Mt 5:17). Não é um abandono da lei, nem uma redução da lei para o amor apenas, mas é uma forma pela qual o cristão pode experimentar a verdadeira intenção e significado de toda a lei!”

6. De acordo com Paulo, onde encontramos o pleno significado da lei? “Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR.” (Lev. 19:18). “O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.” (Mar. 12:31). “e que amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios.” (Mar. 12:33). “Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Rom. 13:9). “Se vós, contudo, observais a lei régia segundo a Escritura: Amarás o teu próximo como a ti mesmo, fazeis bem;” (Tia. 2:8).

“Embora fosse uma citação de Levítico, a declaração de Paulo em Gálatas está, em última análise, enraizada no uso que Jesus fez de Levítico 19:18. Jesus, porém, não foi o único mestre judeu a se referir a Levítico 19:18 como o resumo de toda a lei. O rabino Hillel, que viveu aproximadamente uma geração antes de Jesus, disse: ‘O que é detestável a você, não faça ao seu próximo; essa é toda a lei’. Mas a perspectiva de Jesus foi radicalmente diferente (Mt 7:12). Ela não apenas foi mais positiva, mas também demonstrou que a lei e o amor não são incompatíveis. Sem amor, a lei é vazia e fria; sem lei, o amor não tem sentido.”

“O que é mais fácil, e por quê: amar os outros, ou simplesmente obedecer aos Dez Mandamentos? Comente com a classe.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 08 de dezembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

O amor supera tudo

Lições da Bíblia.

“De nossa perspectiva atual, é muito fácil considerar a igreja primitiva uma espécie de modelo de harmonia e paz, um exemplo do que significava inteiramente a verdadeira adoração. Infelizmente, a história do Novo Testamento é muito semelhante à do Antigo Testamento, no sentido de que os dois mostram até que ponto todos somos degenerados.”

“Tomemos, por exemplo, a igreja de Corinto, a qual Paulo estabeleceu em sua segunda viagem missionária. Um centro comercial, conhecido por seu luxo e riqueza, Corinto era também o centro de uma das religiões mais sensuais e degradantes da época. Por influência dessa cultura, imoralidade e dissensão haviam invadido a igreja. E ainda assim, por mais que isso fosse ruim, não era o único problema ali. Paulo abordou outras questões que estavam fazendo com que as dissenssões se desenvolvessem na igreja (1Co 8-11), incluindo idolatria (1Co 10:14) e a aparente ênfase exagerada nos dons, especialmente o mau uso do dom de línguas por motivos egoístas (1Co 14).”

“7. No meio de seu discurso aos coríntios acerca dos problemas deles, Paulo apresentou o famoso capítulo de 1 Coríntios 13. Qual é a mensagem essencial ali? Como podemos aplicá-la à nossa vida e à nossa experiência de adoração?” “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará. O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará; porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos. Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino. Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.” (1 Cor. 13). “Sem amor, não há valor nos dons, no conhecimento, na fé, na distribuição de coisas nem no autosacrifício; sem amor, nossa adoração não tem valor.”

“Paulo sugeriu que nenhuma profissão que fazemos, nem milagres poderosos, nem dons carismáticos, nem piedade ou zelo, nos trarão proveito, a menos que haja um coração cheio de amor por Deus, confirmado pelo amor de uns pelos outros. Isso, diz Paulo, é o dom supremo, o qual devemos procurar, e que não pode ser substituído por nada que seja menos que isso.”

“Os dons espirituais são úteis, e os cristãos devem usar seus dons para honrar a Deus e edificar a Igreja em unidade. Mas nunca nenhum dom deve ser usado para exibição de si mesmo, para ganho pessoal, ou de forma desordenada no culto e assim por diante.”

“No fim, uma igreja cheia de cristãos amorosos e dedicados exercerá uma influência e poder que se estenderá muito além do culto semanal.”

“Até que ponto o amor desinteressado pelos outros afeta sua vida diária? Isto é, quanto de seu próprio tempo e energia você gasta buscando servir aos outros? Quanto de si você está disposto a renunciar, para o bem de outras pessoas? Não é tão fácil, certo?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – quinta-feira 15 de setembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Adoração na igreja primitiva

Lições da Bíblia.

“Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine” (1 Co 13:1).

“Como foi demonstrado na igreja primitiva, a adoração é primordial para a vida comunitária da Igreja, e a pregação é um dos seus componentes importantes, e também um método eficaz de evangelismo. A Palavra de Deus a respeito de Sua lei, nossa história com Ele através do tempo, Seus atos redentivos, e o futuro que Ele está preparando para nós, são o alicerce da nossa adoração e proteção para nossa fé.”

“Logo depois que Cristo retornou ao Céu, a igreja primitiva começou a se expandir e crescer. No início, era formada quase exclusivamente de judeus que estavam aceitando Jesus como o Messias e passando para as fileiras dos cristãos. De fato, no começo, muitos entre os fiéis pensavam que o evangelho fosse só para os judeus, o que mostrava o quanto eles ainda tinham que aprender.”

“No dia de Pentecostes, depois da pregação e apelo de Pedro diante da multidão de judeus (At 2), ‘os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas’ (Atos 2:41). Esse texto apenas demonstra a falácia da ideia de que todos os judeus rejeitaram Jesus.”

“No entanto, seria um erro olhar para a história da igreja primitiva como uma espécie de momento poético de adoração e louvor. Embora em um contexto radicalmente diferente, a igreja primitiva lutou com algumas das mesmas questões que enfrentamos hoje, questões que afetariam tudo sobre sua fé, incluindo a adoração.”

“Nesta semana, examinaremos alguns exemplos dos primórdios do cristianismo e alguns dos desafios que a Igreja enfrentou, à medida que crescia e procurava aprender com as coisas boas e também com as ruins.”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – sábado 10 de setembro de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Nenhuma provisão para a carne

Lições da Bíblia.

“Apesar da teologia profunda e complicada de Paulo, ele pode também ser muito prático. Qualquer teologia ou versão do ‘evangelho’ que focalize a salvação apenas em termos frios e legais erra o alvo. O Cristianismo é totalmente sobre Jesus, mas não de forma isolada. É sobre Jesus e o que Ele tem feito, através de Sua vida, morte e ministério sacerdotal, em favor de nossa raça caída. Não se trata de mudança em nossa condição legal diante de Deus; trata-se de mudança, renovação, novo nascimento em nós; é uma nova vida em Cristo.”

Em Romanos 13, Paulo destaca os pontos práticos, diários, para os cristãos. Esses pontos poderiam ser resumidos em: “Ser revestido de Cristo é amar a Deus, obedecer às autoridades, cumprir as obrigações e amar o próximo.” Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. […] Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela, visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem. […] É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência. […] Pagai a todos o que lhes é devido: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra. A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei. Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor.” (Rom 13:1,3,5,7-10). “A maior parte do capítulo trata do que, em muitas maneiras, poderia ser considerado bom cidadão e bom vizinho. É uma reiteração dos princípios da lei, culminando com as famosas palavras: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’ (v. 9).”

“Entretanto, nos versos 11-14, o tom muda um pouco. Paulo começa o capítulo falando a respeito de obediência a autoridades civis, e então muda para enfatizar a ‘demora’ do tempo, com a ideia de que o tempo em que os romanos viviam tornava necessária a decisão de ter conduta mais séria. No fim do capítulo, temos a frase ‘revistam-se do Senhor Jesus Cristo’ (v. 14, NVI), que utiliza a mesma raiz grega encontrada em Gálatas 3:27. Assim, os dois versos estão falando de coisas similares.” E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências.” (Rom. 13:11-14).

“O contexto de Romanos 13 torna claro o que Paulo basicamente quer dizer. Os versos anteriores e o restante do verso, após a frase, mostram que estar revestido de Cristo significa viver uma vida de fé e obediência. A mesma raiz grega para ‘revestir’ aparece também no verso 12, no contexto de ser revestidos com ‘as armas da luz’. Cristo é a luz do mundo; aqueles que andam nEle não andam em trevas. Eles deixaram ‘as obras das trevas’ e andam na luz. Qualquer que seja o significado de ‘estar revestido’ de Cristo, isso certamente trata da construção do caráter, conduta, amar como Cristo amou e refletir Sua imagem. Em certo sentido, embora todas as coisas ao nosso redor tendam a ficar piores, os que estão revestidos de Cristo devem ser cada vez melhores (2Co 3:18).”

“Quão diferente sua vida seria se você estivesse plenamente revestido de Cristo e submisso a Ele? Você tem impedido que seu eu seja crucificado? Gostaria que Deus operasse esse milagre?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 20 de junho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

Ele “tirou as vestes”

Lições da Bíblia.

“Nos últimos dias da vida de Cristo, Ele Se encontrou com os discípulos no cenáculo para celebrar a Páscoa, festa nacional israelita, comemorativa de sua libertação da escravidão egípcia. Todavia, nem tudo estava bem. A atmosfera no cenáculo parecia estar densa por causa das tensões e má vontade. Pouco tempo antes, os discípulos estiveram discutindo sobre quem devia ocupar o lugar principal no reino. Agora, estavam juntos para celebrar a Páscoa, que deveria lhes ter falado a respeito da grande necessidade da graça salvadora de Deus na vida deles e de quão dependentes eles eram de Cristo.”

O relato de Mateus 20:20-28, revela um fato significativo na vida dos discípulos, eles, embora estivessem um bom tempo de convívio com Jesus, ainda não tinham entendido um princípio fundamental do cristianismo: “quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva”. Jesus deu o exemplo “[…] vestiu as roupas de um servo, para salvar. Os discípulos deviam ter essa mesma atitude.” “Então, se chegou a ele a mulher de Zebedeu, com seus filhos, e, adorando-o, pediu-lhe um favor. Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita, e o outro à tua esquerda. Mas Jesus respondeu: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu estou para beber? Responderam-lhe: Podemos. Então, lhes disse: Bebereis o meu cálice; mas o assentar-se à minha direita e à minha esquerda não me compete concedê-lo; é, porém, para aqueles a quem está preparado por meu Pai. Ora, ouvindo isto os dez, indignaram-se contra os dois irmãos. Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. (Mat. 20:20-28).

“Como se as atitudes dos discípulos não fossem suficientemente más, ainda havia Judas, o traidor, agindo como se nada houvesse de errado. Em meio a tudo isso, quando Jesus tinha todo o direito de estar desgostoso com eles, Jesus amou os discípulos, tirou Suas vestes e agiu como Servo, dizendo que devemos fazer o mesmo.” “Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim. Durante a ceia, […] levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela. Depois, deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido. […] Depois de lhes ter lavado os pés, tomou as vestes e, voltando à mesa, perguntou-lhes: Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque eu o sou. Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado, maior do que aquele que o enviou.” (João 13:1-2,4-5,12-16).

“Era costume dos discípulos fazer provisão para lavar os pés, a fim de limpá-los da sujeira das ruas. Esse era trabalho para um servo. Mas os discípulos não tinham servos. E nenhum deles se curvaria para fazer essa humilhante tarefa. Quando Jesus ‘tirou a vestimenta de cima’ e começou a lavar os pés daqueles homens, o coração deles se comoveu. Eles haviam declarado ser Cristo o Filho de Deus. O fato de que o Filho de Deus Se curvasse para fazer o trabalho de um servo os envergonhava. O texto diz que, antes de fazer isso, Cristo ‘tirou a vestimenta de cima’, mostrando Sua boa vontade para Se humilhar e abaixar a qualquer nível necessário para alcançar Seus seguidores. Quão “baixo” você está disposto a ir pelo bem de outras pessoas? Qual foi a última vez em que você “tirou as vestimentas” para ministrar às necessidades dos que estão ao seu redor?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – segunda-feira 13 de junho de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

A túnica de várias cores

Lições da Bíblia.

“Em contraste com o caráter de José, o mau caráter de seus irmãos se destacou ainda mais.”

“Houve um, entretanto, de caráter grandemente diverso — filho mais velho de Raquel, José, cuja rara beleza pessoal não parecia senão refletir uma beleza interior do espírito e do coração. Puro, ativo e alegre, o rapaz dava prova também de ardor e firmeza moral. Escutava as instruções do pai e gostava de obedecer a Deus. As qualidades que depois o distinguiram no Egito — gentileza, fidelidade e veracidade, já eram manifestas em sua vida diária. Morrendo-lhe a mãe, suas afeições prenderam-se mais intimamente ao pai, e o coração de Jacó estava ligado a este filho de sua velhice. Ele ‘amava mais a José que a todos os seus filhos’” (Gn 37:3; Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 209).

O ato de Jacó confeccionar para José uma túnica de várias cores complicou ainda mais o relacionamento entre José e seus irmãos, estes ficaram enciumados e passaram a odiá-lo. “Ora, Israel amava mais a José que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica talar de mangas compridas. Vendo, pois, seus irmãos que o pai o amava mais que a todos os outros filhos, odiaram-no e já não lhe podiam falar pacificamente.” (Gên. 37:3-4).

“A vestimenta valiosa, lindamente tecida em uma variedade de cores, dada a José por um pai carinhoso, certamente era mais fina do que a capa de seus irmãos e era uma espécie de vestuário usado geralmente por pessoas de distinção. Os irmãos, sem dúvida, imaginaram que seu pai iria conceder outras honras a esse filho, e isso poderia significar que ele obteria o direito de primogenitura. Facilmente, eles poderiam ter concluído que José receberia uma herança maior. Não importando a intenção de Jacó, mesmo que tenha sido simplesmente mostrar um símbolo de seu amor, dar a túnica a José foi um grande erro, pois isso inflamou ainda mais as chamas do ódio no coração dos irmãos para com José.”

“Em certo sentido, a túnica simboliza honras e distinções terrenas. Portanto, coisas superficiais e transitórias. Ao escrever a história, no entanto, Moisés colocou a túnica no contexto do amor de Jacó por José, acima do amor pelos outro filhos. Assim ela também foi decisiva no contexto do ódio deles por José e das consequências desse ódio.”

“Você já recebeu uma homenagem? Na ocasião, você se sentiu bem? Quanto tempo demorou para que se desgastassem a euforia, a sensação de satisfação ou qualquer bom sentimento que você teve, e a honra significasse pouco ou nada? Que lição você deve tirar disso?” “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar.” (1 Cor. 9:24-26)

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina (LES) – terça-feira 19 de abril de 2011. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é uma adaptação da LES e é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF

As manifestações emocionais de Jesus – I

Lições da Bíblia

“Em Marcos 8:1-3, a ‘compaixão’ foi o motivo que levou Jesus a criar um plano para alimentar a multidão. Ninguém mais havia pensado nas necessidades práticas dessas pessoas, que pouco ou nada haviam comido durante três dias. Jesus observou que alguns haviam vindo de longe. Assim, Ele sabia que eles poderiam desfalecer se os enviasse para casa sem nada para comer.”

Além de cuidar da alimentação das multidões, outros atos de Jesus foram motivados pela compaixão: suas curas, Seus ensinos. “Aproximou-se dele um leproso rogando-lhe, de joelhos: Se quiseres, podes purificar-me. Jesus, profundamente compadecido, estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: Quero, fica limpo!” (Mar. 1:40-41) “Ao desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor. E passou a ensinar-lhes muitas coisas.” (Mar. 6:34)

“Costumeiramente, os leprosos eram tratados com desdém. Não havia nenhuma outra enfermidade que produzisse mais terror e piedade que a lepra.”

“Os portadores dessa doença visível eram proibidos de toda interação social e, frequentemente, eram forçados a viver confinados em locais específicos. Sempre que outros se aproximavam, eles eram obrigados a gritar ‘Imundo! Imundo!’ a fim de advertir as pessoas a se afastar e evitar a infecção. Jesus sentiu compaixão por esse homem, curou-o imediatamente e o mandou embora com instruções para não contar a ninguém. Mas o homem curado não podia manter para si mesmo esse maravilhoso ato de amor e começou a contar a todos.”

“Jesus sentia compaixão não só quando faltava ao povo o atendimento às necessidades físicas básicas, mas também quando estavam sem liderança, direção ou objetivos. Assim, antes de lhes fornecer comida, Ele sentia suas profundas necessidades espirituais e passava a lhes ensinar sobre o reino de Deus.”

“A compaixão também pode ser vista em, quando Jesus enfatizou o toque físico. ‘Trazendo uma criança, colocou-a no meio deles e, tomando-a nos braços, disse-lhes:’ (Marcos 9:36). Ele segurou as crianças e lhes mostrou amor e afeto. Ele também tocou os enfermos a fim de lhes comunicar o poder divino de cura.”

“No encontro com o jovem rico, o amou, embora o jovem não seguisse as orientações do Mestre. ‘Então, ele respondeu: Mestre, tudo isso tenho observado desde a minha juventude. E Jesus, fitando-o, o amou e disse: Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me.’ (Mar. 10:20-21) Em um momento, ambos os homens experimentaram fortes emoções – amor (Jesus), tristeza (o jovem rico).”

“Como você expressa compaixão? Isto é, uma coisa é sentir compaixão (a maioria faz isso), mas outra é expressá-la mediante ações concretas. Como você pode revelar melhor, por palavras e ações, a compaixão que sente pelos que estão feridos?”

Saiba mais, estude a Lição da Escola Sabatina – terça-feira 28 de dezembro de 2010. Escolha o formato para o estudo: Texto, Comentário em áudio ou se preferir faça um Curso Bíblico. Este conteúdo é publicado simultaneamente em: Blogspot, WordPress. Para impressão acesse arquivo em PDF